O gerente que não gerencia!

Gerenciar é uma arte, pois envolve diversas problemáticas que nem sempre são possíveis de serem sanadas com boa vontade. Para gerenciar é sim necessária muita competência, jogo de cintura e ainda uma boa pitada de inteligência.
Uma bela definição para Gerenciar foi dada por um professor que tive em minha pós-graduação, o Sr. Benedito Cabral, que é autor de diversos livros, dentre eles “Informações Básicas para o Novo Gerente”; definição este que reescrevo: “Gerenciar é a arte de visualizar o todo e suas partes, promovendo harmonia e integração, e realizar os objetivos esperados, com e através de pessoas, utilizando os limitados recursos existentes, com eficiência e eficácia”.
Em minha opinião o gerente é aquele em que a organização deposita confiança e almeja crescimento, é aquele que possui características destoantes de vendedor, negociador, liderança, confiança, credibilidade, honestidade e acima de tudo personalidade.
Alguns indivíduos chegam ao cargo de gerencia e quando lá estão não sabem o que fazer, mas será que é culpa dele ou de quem o colocou lá?
Muitos dizem que é culpa do individuo, pois se este cargo lhe foi dado é por que o mesmo tem muito a mostrar e a realizar, mas há quem diga também (E é no que mais acredito hoje em dia) que outros chegam tão longe por politicagem (Para que não usemos de jargões mais chulos, como puxa-saquismo).
Alguns indivíduos se destacam por cumprir piamente com as metas traçadas, com o cumprimento dos números solicitados e com o alinhamento dos objetivos, mas será que a alta direção sabe como estes são conquistados e a que preço. Afinal de contas existem momentos em que os números não refletem a verdade, e sim e somente uma máscara (uma ilusão) dos fatos para que outros pensem estar tudo muito bem.
Mas se os números estão aparecendo para que nos preocuparmos não, afinal em time que está ganhando não se mexe, não é verdade? Errado em time que está ganhando devesse mexer sim e muito para que as engrenagens não emperrem.
Com uma visão apurada um bom gerente dirime sua equipe a novos desafios e o põem em constante rodízio de funções para que a estagnação não se faça presente e ainda para que o ambiente deixe de ser salutar e obscuro.
Agora aquele gerente que não possue competência para se quer identificar oportunidades de negócios, conduzir uma equipe e ainda não expressar sequer personalidade (fazendo-se parecer uma marionete de circo mambembe) não deve ser posta para ocupar um cargo de gerencia, pois se isto acontece o reflexo é imediato junto aos resultados, afinal de contas com isso à organização perde o respeito e a atenção do seu público.
Este é o caso de diversas organizações e não se espantem em saber, mas em grandes organizações e numa escala astronômica. Que diga o Sr. Robson das CB, não!

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