Quem está procurando ou já andou buscando vagas de emprego nos últimos anos, deve ter notado que a tendência de segmentação das redes sociais também atingiu o mundo corporativo. Levando-se em conta o fato de que, atualmente, cerca de 70% das vagas disponíveis no mercado são preenchidas por meio de indicações, manter um bom relacionamento e mostrar o seu talento para a sua classe de trabalho pode ser fundamental para o seu crescimento profissional.
Assim, sites de relacionamento focados em empregos, como o LinkedIn e o Eacademy, se tornaram o endereço certo para quem deseja manter contato com sua rede de relacionamento também no mundo virtual.

possam ajudar a galgar novos horizontes na
sua carreira.
Porém, as oportunidades de emprego não estão restritas ao universo das redes de relacionamento exclusivas do mundo corporativo. Colocar informações profissionais atualizadas nos seus perfis de sites mais abrangentes e populares, como o Orkut ou Facebook, pode ser uma boa ideia também.
Exemplo disso é o caso do jornalista Fernando Tavares, que conseguiu uma vaga em seu atual emprego através do Twitter. "Vi um tweet com o anúncio da vaga e mandei um reply (resposta) sem muita pretensão", conta. A partir de sua página na ferramenta de microblogging, o empregador teve acesso ao seu blog e outras redes e sites nos quais pôde fazer uma avaliação preliminar. "Tenho certeza que a resposta pelo Twitter e a minha atuação nas redes sociais contaram bastante para uma boa primeira impressão e, claro, para minha contratação".
Por outro lado, não basta preencher o seu perfil nas redes sociais com boas referências profissionais. É de fundamental importância fugir de algumas armadilhas que possam "queimar o seu filme" diante do empregador. De acordo com o consultor Roberto Caldeira, autor do livro "Os Segredos do Entrevistador", existem duas regras de conduta fundamentais a serem seguidas nas redes sociais.
A primeira, como em qualquer outro lugar no qual é divulgado o seu currículo, é preciso evitar exageros e nunca inventar qualificações inexistentes. A segunda envolve aspectos pessoais, mas que podem afetar sua vida profissional, como entrar em comunidades do tipo "Tenho vontade de matar meu chefe" ou postar reclamações sobre o seu trabalho no Twitter ou em outras ferramentas de trocas de mensagens públicas. "Ninguém é obrigado a amar o chefe ou a empresa —de preferência procure outro emprego—, mas também não precisa publicar por aí", diz Caldeira em seu blog.
FLÁVIO MOREIRA
Redes sociais: Aprenda a dialogar
As redes sociais geram um fluxo intenso de trocas de informações, os usuários passam a ouvir seus amigos e grupos de interesse para buscar assuntos que os interessam. Elas se tornaram um repositório de informações muito mais importante do que uma notícia que vem formatada tradicionalmente pela mídia.
A informação por si só perde valor nas redes sociais, é necessário que os provedores da notícia interajam com uma rede para que elas sejam repercutidas. É fato que seus amigos sempre oferecerão para você novas informações e, além disso, existem outros grupos que as redes permitiram criar. Qualquer usuário pode ter uma rede que informa, dá dicas, fala sobre seminários, esse é o grande valor, ver os nichos e se comunicar com eles!
É preciso entrar nesse ambiente e valorizar o modo de comunicação com esses usuários. Não existe mais comunicação unilateral, apenas a passagem de informação, as redes abriram diálogos, é necessário conviver nesse meio e interagir com ele. Hoje não se reina de maneira absoluta, todos se ajudam e agregam.
Veja também:
- Dez redes sociais para conseguir um bom emprego
- Aprenda a montar um currículo nota 10
- Blog: Seu Próximo Emprego

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